31/03/2012
Um vampiro que vive em uma cidade governada por um príncipe deve aceitar certas responsabilidades em troca dos privilégios da segurança e da estabilidade. Tais responsabilidades são descritas no código conhecido como As Seis Tradições. Apesar de serem chamadas meramente de “Tradições”, são bem mais que isto – são leis. Suas interpretações podem variar de lugar para lugar, mas os Príncipes da Camarilla defendem ferrenhamente sua obrigatoriedade.
Suas origens se perdem no tempo, mas acredita-se que tais leis sejam passadas desde a guerra que acabou com a Segunda Geração de vampiros. Muitos acreditam que o próprio Caim as criou. É um costume que o senhor as recite à criança da noite antes que ela seja reconhecida como neófita.
Muitos vampiros jovens vêem as Tradições como uma forma dos anciões manterem coleiras na Sociedade Cainita e não enxergam a utilidade da Máscara. Obviamente, estas crianças estúpidas nada sabem da época das Fogueiras.
A seguir, As Seis Tradições, como são recitadas pelos anciões.
Não revelarás tua verdadeira natureza àqueles que não sejam do Sangue. Fazer isso é renunciar aos teus direitos de Sangue.
Teu domínio é de tua inteira responsabilidade. Todos os outros devem-te respeito enquanto nele estiverem. Ninguém poderá desafiar tua palavra enquanto estiver em teu domínio.
Apenas com a permissão de teu ancião gerarás outro de tua raça; Se criares outro sem a permissão de teu ancião, tu e tua progênie serão sacrificados.
Aqueles que criares serão tuas próprias crianças. Até que tua progênie seja liberada, tu os comandará em todas as coisas. Os pecados de teus filhos recairão sobre ti.
Honrarás o domínio de teu próximo. Quando chegares a uma cidade estrangeira, tu te apresentarás perante aquele que a governa. Sem a palavra de aceitação, tu não és nada.
Tu estás proibido de destruir outro de tua espécie. O direito de destruição pertence apenas ao teu ancião. Apenas os mais antigos dentre vós convocarão a Caçada de Sangue.
Fonte: Vampiro: A Máscara 3a Edição
Resenhista: Eva